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domingo, 3 de setembro de 2017

A 120 anos, 10 consagrados cristãos cumpriam a profecia de Zacarias 8:23 ajudando a mudar o destino do povo judeu no estado de Israel

A 120 anos, 10 consagrados cristãos cumpriam a profecia de Zacarias 8:23 ajudando a mudar o destino do povo judeu no estado de Israel 

Foi há exatamente 120 anos que o visionário judeu Theodor Herzl convidou 10 cristãos para participares no Primeiro Congresso Sionista, a realizar em Basiléia, Suíça, aquele que daria início ao movimento sionista moderno, e em que foi para sempre traçado o caminho para o estabelecimento do moderno estado de Israel. O que Theodor Herzl e os 10 cristãos por ele convidados talvez não soubessem é que estavam a cumprir pelo menos inicialmente uma antiga profecia bíblica!
"Assim diz o Senhor dos Exércitos: Naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco" - Zacarias 8:23.

O dia 31 de Agosto assinala os 120 anos da realização do Primeiro Congresso Sionista, convocado e dirigido por Herzl. Estiveram presentes naqueles dias 208 delegados de 17 países, estando 26 jornalistas presentes para cobrir o evento para os jornais da época. 
Precedendo em 20 anos a Declaração de Balfour e em 50 anos a declaração da independência do moderno estado de Israel, o movimento secular sionista era apoiado por uma minoria de judeus. Tanto as correntes reformistas judaicas como as ortodoxas opunham-se ao mesmo.
APOIO DOS CRISTÃOS
O que surpreende é o facto de ter havido um grupo de 10 cristãos influentes a manifestarem o apoio às idéias proféticas e visionárias de Herzl para a o estabelecimento de um lar nacional para os judeus, na então "Palestina", ainda sob o domínio turco otomano. Os 10 cristãos estiveram presentes no congresso, apesar de o teor do mesmo não seguir os parâmetros bíblicos e proféticos.
O apoio cristão ao retorno dos judeus à sua Terra perdura até aos dias de hoje. Tommy Waller, líder da "Hayovel", uma organização que leva cristãos a Israel como agricultores voluntários, pensa que é um seguidor dessa ligação antiga, e por isso percebe bem o sentimento desses 10 pioneiros cristãos:
"Aqueles dez homens foram muito corajosos. Havia na altura movimentos voltados para o messianismo e que apoiavam os sionistas de então através da oração e da ação, mas naquela época o anti-sionismo era a principal corrente de opinião. Para um cristão ficar ao lado de um judeu, identificando-se com ele, era algo impressionante. E, de certa forma, ainda hoje é."
Waller explicou que ainda hoje, muitos cristãos que apoiam Israel por razões bíblicas são ostracizados pelas suas próprias igrejas. Ele sente mesmo assim que essa é uma transição que os cristãos têm de fazer. A própria existência do estado de Israel está transformando a Igreja, desafiando a "teologia da substituição", que para Waller e para muitos cristãos bíblicos é um doentio e insustentável aspecto do cristianismo.
"O teste real à teologia da substituição acontece quando os cristãos começam a ter a humildade de irem ter com um judeu e dizer: 'Estou contigo, estamos trabalhando juntos.'"
CRISTÃOS QUE ENCORAJAM JUDEUS A VOLTAREM PARA A SUA TERRA
"Ao longo de toda a História têm havido cristãos que têm encorajados os judeus a fazerem o que é certo e começarem a mover-se na direção de Israel. Essa é a nossa tarefa enquanto não-judeus. Rodear os judeus, e dizer-lhes para que não desistam. Israel não tem só a ver com o mundo judeu: tem a ver com o mundo inteiro. Os cristãos precisam dos judeus para isso" - conclui Waller.
O ANGLICANO WILLIAM HENRY HECHLER AO LADO DO JUDEU HERZL
Pouco se sabe acerca dos cristãos que participaram no Congresso de Basiléia. Mas há um que é constantemente mencionados no diário de Herzl como tendo tido uma enorme influência sobre ele e sobre o movimento sionista emergente. Trata-se do reverendo William Henry Hechler, um clérigo anglicano que acreditava na restauração do povo judeu para os últimos dias. Este homem de Deus acreditava que um grande evento iria ocorrer durante o ano de 1898 e que conduziria à restauração dos judeus. No início de Março de 1896, Hechler tomou conhecimento do livro de Herzl "Der Judenstaadt" (O estado judaico), o qual havia sido publicado escassas semanas antes. Hechler fez uso das suas ligações com políticos para apresentar Herzl a líderes e a pessoas influentes, de forma a avançar com a sua missão. Hechler escreveu obras escatológicas e fez uma verdadeira cruzada contra o anti-semitismo. 

OUTROS 9 PARTICIPANTES CRISTÃOS
Pouco se sabe dos outros 9 participantes, com excepção do último, para além dos seus nomes e localidades de origem. Eis os nomes: tenente-coronel C. Bentick, da Inglaterra; I.W. Bouthon-Willy, de Viena de Áustria; Maria Kober Gobat, filha do bispo protestante de Jerusalém e que contribuiu com o martelo utilizado para o arranque do congresso; o missionário protestante alemão, Pr. Johann Lepsius, de Berlim, Alemanha; barão Maxim von Mantueffel, de St. Michele, França, que mantinha uma quinta agrícola para a formação de jovens agricultores judeus; o reverendo John Mitchell; professor Paul Speiser, membro do parlamento suíço e presidente do Conselho Nacional Suíço; o autor e professor F. Heman, de Basiléia, e Henry Dunant, o famoso co-fundador da "Cruz Vermelha" agraciado em 1901 com o Prémio Nobel da Paz, e declarado "cristão sionista" pelo próprio Theodor Herzl. Dunant foi um confesso protestante tremendamente influenciado pelo seu conhecimento da Bíblia.
Fonte: Shalom Israel e Últimos acontecimentos

Comentário: Aleluia esta profecia se cumpriu, conforme disse as escrituras sagradas;"Assim diz o Senhor dos Exércitos: Naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco" - Zacarias 8:23.

Aquela forma de segurar na orla da roupa, era uma forma simbólica que os judeus e alguns cristãos faziam, para confirmar algo de valor de importância, com seu próximo e dizer que estavam unidos pelo mesmo intento, neste caso pelo mesmo idenal e Espirito, mesmo pesamento de por u  só a saber Deus, querendo eles dar cumprimento a revelação bíblica, e profética, daquele movimento Sionista. 
Para quem não sabe o que significa Sionista eis a interpretação a luz da bíblia sagrada: O termo "sionismo" é derivado da palavra "Sion" (em hebraico: ציון), que, em hebraico, quer dizer elevado. Originalmente, Sião ou Sion era o nome de uma das colinas que cercam a Terra Santa, onde existiu uma fortaleza de mesmo nome. Durante o reinado de David, Sião se tornou um sinônimo de Jerusalém ou da Terra de Israel. Em muitas passagens bíblicas, os israelitas são chamados de "filhos (ou filhas) de Sião".
No Livro de Isaias, o nome de Sião figura diversas vezes como equivalente para todo aquele que crê no Deus de Israel: Por amor de Sião não me calarei, e por amor de Jerusalém não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação como uma tocha acesa (Isaias, 62-1).
Segundo a enciclopedia Wikipedia O sionismo (em hebraicoציונות Tsiyonut) é um movimento político e que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado nacional judaico independente e soberano no território onde historicamente existiu o antigo Reino de Israel (Eretz Israel).
O sionismo é também chamado de nacionalismo judaico e historicamente propõe a erradicação da Diáspora Judaica, com o retorno da totalidade dos judeus ao atual Estado de Israel. O movimento defende a manutenção da identidade judaica, opondo-se à assimilação dos judeus pelas sociedades dos países em que viviam.
O sionismo surgiu no final do século XIX na Europa Central e Oriental como um movimento de revitalização nacional e logo foi associado, pela maioria dos seus líderes, à colonização da Palestina. Segundo o pensamento sionista, a Palestina fora ocupada por estranhos.[1] Desde a criação do Estado de Israel, o movimento sionista continua a defender o estado judeu, denunciando as ameaças à sua permanência e à sua segurança.
Em uma acepção menos comum, o termo pode também se referir ao sionismo cultural, proposto por Ahad Ha'am, e ao apoio político dado ao Estado de Israel por não-judeus, tal como no sionismo cristão.
Os críticos do sionismo o consideram como um movimento colonialista ou racista.[2] Os sionistas rebatem essas críticas, identificando o antissionismo com o antissemitismo.
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