Pastor escreve carta para o papa Francisco contra os gastos com a Jornada Mundial da Juventude com dinheiro publico.
Quero compartilhar com Sua Santidade uma grande preocupação. Como o Papa é um homem de bom senso, tenho certeza que, ao tomar conhecimento do que está ocorrendo, ponderará o que deve fazer.
A sua vinda ao Brasil, para a Semana da Jornada Mundial da Juventude, custará ao governo brasileiro 120 milhões de reais. Eu entendo que o nosso governo é praticamente obrigado a desembolsar esta quantia, por causa do seu status de chefe de Estado. Mas, por ser um franciscano, talvez lhe cause algum constrangimento saber que, com esse dinheiro, o nosso governo poderia construir doze mil moradias para os pobres, numa cidade em que imperam os barracos e a miséria! E os benefícios seriam para a vida inteira destas famílias e não apenas por uma semana!
Como as Igrejas Evangélicas no Brasil não recebem benesses oficiais desse vulto (no máximo, o governo municipal, estadual e federal colabora com palco e som para os nossos eventos), as lideranças evangélicas consideram isto um privilégio injusto e inaceitável. Por isso, estão se preparando para uma grande manifestação de repúdio na cidade do Rio de Janeiro, dois dias antes de seu evento. Esta manifestação pretende reunir mais de um milhão de vozes, e levará o nosso povo a um inédito choque entre católicos e evangélicos.
Entende, agora, a minha inquietação? Por isso, permita-me sugerir isto:
Antes de vir, anuncie que o Banco do Vaticano reembolsará os 120 milhões ao governo brasileiro. Além de ser uma atitude justa, já que católicos devem patrocinar católicos, repercutirá favoravelmente no mundo todo, ainda chocado com a prisão do Monsenhor Nunzio Scarano, acusado de desviar 20 milhões de euros do banco da sua Igreja (cerca de 58 milhões de reais).
Mas, se o Papa decidir vir com o dinheiro de todos os brasileiros, inclusive dos não-católicos, faço-lhe um apelo. (Afinal, neste caso, eu também, ainda que evangélico, estarei arcando compulsoriamente com parte dos custos da sua visita, e tenho, ao menos, o direito de pedir):
PAPA: PREGUE COM A BÍBLIA CATÓLICA E ANUNCIE SOMENTE JESUS!
No consistório de 2001, os cardeais de língua portuguesa entregaram ao Papa João Paulo II um relatório que dizia: ‘‘Somente uma pregação que exalte Jesus Cristo com clareza, proclamando que Ele é o único e exclusivo Redentor, será capaz de conseguir a adesão de maior número de pessoas, especialmente na América Latina, continente que reúne metade dos católicos do mundo, mas enfrenta forte concorrência dos evangélicos’’.
Como Pastor, eu achei uma excelente sugestão! Pena que aquele Papa não a adotou. Mas quem sabe se Sua Santidade agora, não tendo ninguém acima de sua autoridade - a não ser Deus - tenha a coragem de implantar e corrigir isto na Igreja em todo o mundo! Tenho certeza de que o Nome de JESUS será glorificado!
Papa, venha, corrija isso, e pregue a verdadeira Palavra de Deus, contida na Santa Bíblia Católica! Permita-me sugerir como tema de seus Sermões as seguintes passagens: Êxodo 20:4-6, Levítico 26:1,
Salmos 113 (na minha é Sl 115), Isaías 44:6-20, Atos 4:12, I João 5:21, I Timóteo 2:5-6, Apocalipse 21:8 e 22:15.
Por favor, perdoe-me se me atrevi a tanto. É o amor pelas almas e pelo meu SENHOR que me moveu a escrever esta carta. Fique com Deus!
Atenciosa e respeitosamente,
FONTE: http://www.pazevida.org.br/component/content/article/1-mundo-gospel/2340-carta-aberta-ao-papa.html
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Comento: Antes de dar minha opinião sobre este assunto em si, acho muito importante, quem leu a carta do pastor e acredita que o papa Francisco deve devolver este dinheiro aos cofres do governo do Rio de Janeiro, deve repassar esta carta do amado pastor, Juanribe Pagliarin para os seus contatos. Para que os fins desejado, pelo bem da democracia, a diversidade religiosa e pelo bem comum pois o estado é laico, e não católico, para a manutenção da maquina publica, só financiar eventos religiosos que estejam dentro das leis, conforme a constituição, segundo a politica, e o Ministério Publico.
O meu pastor criticou este apoio financeiro que custará aos cofres públicos em torno de 350 milhões com a vinda dele na JMJ, para evangélicos eles não dariam esta quantia, por preconceito.
O Ministério Publico também tem contestado esta atitude do prefeito Eduardo Paes do Rio, em doar milhões para a vinda do papa na JMJ, o MP disse que este evento é privado, e não publico, não faz parte do calendário anual da prefeitura, e por isso é inconstitucional, mais o prefeito do Rio insiste dizendo que a JMJ é um evento publico. Coisa errada deve ser contestada e criticada, a final de contas é um dinheiro que poderia ser investido de maneira melhor, em construções de casas, hospitais, e escolas.
Também O pastor Juanribe Pagliarin presid. da igreja Paz e Vida ao escrever esta carta para o papa pedindo para ele devolver este dinheiro aos cofres públicos, fez o que era justo! Que usem o dinheiro do Vaticano, que é mui rico. Acho que o pastor Juanribe Pagliarin fez o que é justo, certo e verdadeiro, e muito pastorzinho não faz e não tem coragem pois devem ter o rabo preso, com o sistema religioso, politico, pecaminoso da besta do Apocalipse 17 o oitavo rei.
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Jornada Mundial da Juventude deixou dívida milionária para Arquidiocese do Rio
Após o final da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a Arquidiocese do Rio de Janeiro está tendo problemas em lidar com os cobradores. Segundo reportagem da revista Veja, existem muitas contas do evento que ainda não foram pagas. São de diferentes empresas, desde as responsáveis pelas grades até a de aluguel de telões.
Reynaldo Porto, dono da Recon Eventos, passou boa parte dos últimos dias esperando para receber pela montagem de 427 tendas de saúde e de alimentação de diferentes missas e eventos da Jornada. O montante do contrato é 3 milhões de reais.
“A igreja, infelizmente, não está acostumada a realizar grandes eventos. Entreguei tudo o que foi contratado e não consigo receber por isso. Tenho uma série de compromissos e 220 funcionários que dependem dos salários. A igreja pagou uma parte, mas ainda deve mais de 850 mil que deveriam ter sido pagos no fim do mês passado”, reclama Reynaldo.
Os representantes da Arquidiocese tentam explicar os atrasos. Um dos principais motivos foi a mudança da vigília e da missa de encerramentos de Guaratiba para Copacabana, por causa do excesso de chuvas. Isso teria aumentado os custos. Em nota, a justificativa é que “foi necessário reestruturar o planejamento financeiro inicial”, mas assegura que irá “honrar todos os compromissos”.
Muitos dos empresários credores também têm queixas, já que indignados a mudança de local, também gerou a eles custos adicionais, incluindo o pagamento de horas extras a funcionários que precisaram refazer algumas estruturas montadas anteriormente.
A Dream Factory, empresa contratada para organizar a JMJ, explica que alertou os responsáveis pelos problemas de orçamento. O principal causador dos problemas financeiros foram as obras do Campus Fidei, pois por falta de dinheiro não foi possível colocar a quantidade de terra planejada antes do início da Jornada.
A chuva que caiu antes da chegada do público transformou a área em um grande lamaçal. Com isso o local não pôde ser usado. Mas o terreno já havia sido entregue pela Dream Factory à Igreja. No entanto, cada um dos 22 lotes estava montado, com banheiros, praça de alimentação e posto de saúde. Tudo teve de ser desmontado e levado para outros locais.
A Arquidiocese não informou o montante da dívida pendente nem quando pretende finalizar os pagamentos aos credores. Antes e durante o evento foi muito criticado os investimentos de R$118 milhões dos cofres públicos. Foram fundos do governo federal, municipal e estadual. O Federal gastou R$62 milhões, quase metade desse valor apenas para ações de segurança. O governo estadual investiu R$28 milhões e o municipal desembolsou R$28 milhões para receber o pontífice.
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Eles do Vaticano, e a Arquidiocese do Rio poderiam aproveitar, esta oportunidade, e além de saudar os valores da divida a serem pagos para as empresas dos responsáveis pelo evento da JMJ, podem e deveriam devolver, este e outros valores pagos com o dinheiro publico, para ressarcir os cofres públicos do Rio e do Brasil com este evento da JMJ aqui em 2013, para demonstrar o verdadeiro amor e justiça social, e não incentivar o furto e a exploração do dinheiro publico que virou moda.
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