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segunda-feira, 22 de junho de 2015

A um passo de Lula: Moro avança rumo ao penúltimo degrau da Lava Jato

A um passo de Lula: Moro avança rumo ao penúltimo degrau da Lava Jato

O juiz Sérgio Moro pediu a prisão de outros cinco executivos, três da Odebrecht e dois da Andrade Gutierrez, e expediu 38 mandados de busca e apreensão. Envolvidos nas investigações acreditam que “a estrela maior” do esquema dava expediente no Palácio do Planalto

Imagem: Divulgação
A partir das primeiras delações premiadas de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e do doleiro Alberto Yousseff, os responsáveis pela Operação Lava Jato se deram conta de que estavam lidando com um caso que só ocorre uma vez na vida de um policial, de um promotor ou de um juiz. À medida que os depoimentos se sucediam e mais provas iam sendo encontradas, o esquema foi tomando a forma de uma gigantesca operação político-partidária e empresarial destinada a levantar fundos com contratos espúrios de empresas com a Petrobras. As raízes do esquema começaram a ficar cada vez mais profundas, enquanto sua copa passava a abranger políticos postados em galhos cada vez mais altos. Em abril, Carlos Fernandes de Lima, um dos procuradores da Lava Jato, disse em uma entrevista ao jornal ‘O Estado de S. Paulo’ que a investigação se tornara tão ampla que chegaria a “mares nunca dantes navegados”.
Na sexta-feira passada (19), a Lava Jato aproou para praias que pareciam inatingíveis, prendendo os presidentes das duas maiores empreiteiras do Brasil – Marcelo Odebrecht, presidente e herdeiro da empresa que leva seu sobrenome, e Otávio Azevedo, o principal executivo da Andrade Gutierrez. O nome da operação da Polícia Federal que fez as prisões não podia ser mais ilustrativo das pretensões dos investigadores: “Erga Omnes”, a expressão latina que significa “para todos” e nos tratados jurídicos é usada para proclamar um dos pilares do sistema democrático que diz que ninguém está acima da lei.
A Lava Jato chegou ao topo? Não existe mais ninguém acima da lei em seu radar investigativo? A resposta é não. A operação chegou aos mais altos suspeitos do braço empresarial do esquema que desviou cerca de 6 bilhões de reais dos cofres da Petrobras. O braço político, acreditam os investigadores, pode subir mais um degrau além do ocupado, por exemplo, por João Vaccari, tesoureiro do PT, preso em Curitiba.Os presos da semana passada podem fornecer as informações que ainda faltam para que a lei identifique e alcance quem comandava o braço político do esquema criminoso. Quem permitia o funcionamento de uma engrenagem que abastecia PT, PMDB e PP com dinheiro sujo. Disse o delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paula: “A ideia é dar um recado claro de que a lei vale para todos, não importa o tamanho da empresa, seu destaque na sociedade, sua capacidade de influência e seu poder econômico”.
O juiz Sérgio Moro determinou a prisão de Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, os presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, por considerar que os dois capitaneavam o cartel de empresas que ganhava contratos da Petrobras em troca do pagamento de propina a funcionários da estatal e a políticos. Em seu despacho, Moro registrou que delatores do petrolão haviam dito que a Odebrecht pagara subornos no exterior por meio da construtora Del Sur, sediada no Panamá. A Odebrecht vinha negando ter relação com a Del Sur. Moro também anotou a existência de um depósito feito pela Odebrecht numa conta no exterior controlada por Pedro Barusco, o delator que servia ao PT e prometeu devolver aos cofres públicos 100 milhões de dólares. Moro determinou a prisão de outros cinco executivos, três da Odebrecht e dois da Andrade Gutierrez, e expediu 38 mandados de busca e apreensão.
Resta apenas pegar a estrela principal no firmamento governista. Os procuradores e os delegados estão convictos de que a estrela dava expediente no Palácio do Planalto.
Fonte: Veja e Verdade Gospel

Comentário: Mediante este artigo da operação Lava Jato, podemos perceber que a justiça está sendo feita nesta nação e não tem ninguém acima da lei nem mesmo as maiores empresas citadas ai. Deus abençoe e proteja o juiz Sergio Moro pela coragem. E o Senhor Deus está sendo Glorificado pelos filhos de Deus aqui. Isso é fruto de protestos, manifestações e orações! O caminho do ímpio é abominável ao Senhor, mas ao que segue a justiça ele ama. Provérbios 15:9 Porque o Senhor é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos. Salmos 11:7

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sábado, 13 de junho de 2015

O evangelista Franklin Graham pede boicote contra empresas pró-homossexualismo

O evangelista Franklin Graham pede boicote contra empresas pró-homossexualismo

Graham promove boicote ao banco Wells Fargo por propaganda em que casal de mulheres adota uma criança surda

Fontes: Julio Severo, com informações Charisma e CPAD News
Franklin Graham pede boicote contra empresas pró-homossexualismo
O evangelista Franklin Graham não está muito preocupado com o que as pessoas pensam. Ele só está preocupado com o que Deus pensa.
Quanto a Graham, ele não mais fará negócios com empresas pró-homossexualismo e ele está sugerindo que você siga o exemplo dele.
“Você já parou para se perguntar: ‘Como é que podemos combater a onda de decadência moral que as grandes empresas, os meios de comunicação e o movimento homossexual estão nos enfiando goela abaixo?’” Graham escreveu no Facebook.
“Todo dia está acontecendo alguma coisa! A empresa Tiffany’s lançou anúncios comerciais de anéis de casamento para duplas gays. O banco Wells Fargo está usando uma dupla de mesmo sexo em seus anúncios comerciais. E há mais coisas acontecendo. Mas comecei a entender que não temos a obrigação de fazer negócios com eles.”
Graham revelou que a Associação Evangelística Billy Graham está mudando suas contas do Wells Fargo para outro banco. Ele também não mais fará compras na Tiffany’s.
“Esse é outro modo que nós como cristãos podemos expressar nossas opiniões — temos o poder da escolha,” Graham diz. “Vamos parar de fazer negócios com aqueles que promovem o pecado e têm posturas contra as leis do Deus Todo-poderoso e Seus padrões. Talvez se um número suficiente de nós fizermos isso, eles darão atenção a nós.”
Comentário: Esta atitude do evangelista Franklin Graham, é exemplar para os lideres cristãos seguirem nesta direção, pois acredito ser importante, tanto nestas causas sobre a liberdade religiosa, liberdade de expressão e opinião em defesa da família em defesa da moral e dos bons costumes, pois a nossa sociedade moderna, está sendo constantemente bombardeada com mensagens que fazem todo tipo de apologia, e como cristãos devemos nos posicionar conforme a palavra de Deus e nossos pais nos educaram, e nos ensinaram, em favor da vida, do relacionamento entre pessoas de todos os tipos, porém Deus fez apenas homem e mulher. Negocio devemos fazer com quem não faz apologia ao pecado e ao crime, pois que comunhão há entre Cristo e o maligno entre a luz e as trevas, entre pessoas de fé diferentes, entre empresas corruptas e empresas de pessoas justas?
Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo? 1 Coríntios 10:16
O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. 1 João 1:3
Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. 1 João 1:6
Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. 1 João 1:7

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Novela da rede Globo fala sobre a volta de Jesus?!

Novela da rede Globo fala sobre a volta de Jesus?!

"E Se Ele Voltar?" Seria um dos títulos escolhidos provisório da novela. Titulo este com intonação duvidosa e não afirmativa.

Novela da Globo falará sobre a volta de Jesus

Após ter sofrido com um boicote no seu principal produto, a novela que vai ao ar entre 21h15 e 22h20, e experimentado os piores índices de audiência da história, a Rede Globo poderá produzir pela primeira vez um folhetim para o público cristão.
A emissora pretende produzir uma novela falando sobre a volta de Jesus Cristo, o autor escolhido para produzir o projeto é Benedito Ruy Barbosa, e a novela recebeu o título provisório de “E Se Ele Voltar?”.
De acordo com Flávio Ricco, o  autor escolhido pela emissora é considerado um dos escritores de teledramaturgia mais bem-sucedidos na carreira, segundo os especialistas. A sinopse já foi entregue por Ruy Barbosa e já existem seis capítulos escritos.
O diretor indicado pelo autor é Luiz Fernando Carvalho, ambos fizeram dobradinha no trabalho “Meu Pedacinho de Chão”. A dupla terá o desafio de convencer o público cristão de que também sabe produzir temas relacionados com a Bíblia, na tentativa de alcançar o sucesso da Record.
Na tentativa de se reaproximar do público evangélico a Rede Globo chegou a receber no último mês alguns deputados da Frente Parlamentar Evangélica, mas o deputado Marco Feliciano que promoveu a campanha contra a novela Babilônia não compareceu ao Projac, a fábrica de entretenimento da Rede Globo.
Com a queda da audiência a novela Babilônia sofreu mudanças para tentar recuperar os pontos perdidos, mas não surtiu efeito, sendo obrigada a encurtar em três semanas a telenovela por conta dos baixos índices de audiência que a trama vem marcando.
Fonte Gospel Prime
Cometário: Se vem da rede Globo falando de Jesus em novela é no mínimo de desconfiar, pois eles são inimigos de Jesus e da democracia. As novelas da globo estão cheias de homossexualismo, lesbianismo, feitiçaria, magia, fora as praticas comuns entre casais, adultérios, cobiça, assassinatos e luxuria ostentação, e personagens religiosos debochados e bestas. 
Certamente seja uma forma de marketing, para tentar aproximar os cristãos carnais que gostam de novelas, para aumentar a sua audiência que é umas das mais baixas da sua história! 
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Rede Globo de televisão tenta proibir Neymar usar faixa 100% Jesus na Copa América

Rede Globo de televisão tenta proibir Neymar usar faixa 100% Jesus na Copa América


A Rede Globo de Televisão entrou com uma solicitação na COMEMBOL para que não autorize Neymar usar a faixa com dizeres 100% Jesus. Segundo a assessoria da confederação a globo Justifica como sendo um desrespeito com o povo ateu. A solicitação está sendo avaliada pelos organizadores do evento.

Campeão pela primeira vez da Liga dos Campeões com o Barcelona, Neymar chamou a atenção por usar uma faixa com a frase “100% Jesus” na cabeça durante a comemoração no Estádio Olímpico de Berlim, após a vitória por 3 a 1 sobre o Juventus. A manifestação religiosa causou polêmica na França, destacou o jornal “Le Figaro”. Segundo o veículo, torcedores nas redes sociais acusaram o craque de proselitismo religioso.

Internautas tacharam a mensagem de “ridícula” e criticaram a tentativa do brasileiro de “impor” sua religião aos outros. Um dos torcedores diz que a faixa do jogador foi a única “nota ruim” da decisão da Champions.

O jornal destacou que, antes do duelo, Neymar fez uma postagem em uma rede social pedindo que Deus abençoasse e protegesse o Barcelona na decisão. A mensagem vinha acompanhada de uma imagem do brasileiro ao lado de Luis Suárez e Lionel Messi, companheiros no Barça.

O comentarista de arbitragem Leonardo Gaciba informou ao “Redação” que o árbitro somente pode punir o jogador que faça uma demonstração religiosa durante o jogo. Após o apito final, durante a comemoração, não há como impedir a manifestação.

Seguidor da Igreja Pentecostal de São Vicente, Neymar fez o terceiro gol na vitória sobre a equipe italiana. O “Figaro” aponta que a Fifa proíbe a manifestação religiosa em jogos de futebol desde 2009, em uma medida que visava especialmente os brasileiros. Em 2002, na conquista da Copa do Mundo daquele ano, Kaká ficou famoso por exibir a camisa com os dizeres “Eu pertenço a Jesus” depois da final contra a Alemanha.

SporTV fez sérias críticas ao jogador Neymar na sua edição. A resposta veio do Chile quando Neymar citou: “Eu uso desde criança essa faixa, só tô mostrando ao mundo que existe alguém chamado Jesus. Mas quem pensar diferente eu respeito"

GLOBO CONDENA NEYMAR POR EXPRESSAR SUA FÉ
Fonte: Blog do SBT

Comentário: 
Ainda no Brasil existe liberdade religiosa, e devem respeitar ainda que a
 FIFA e a COMENBOL e a rede Globo de tv, não aceitem isso. Dentro do campo tem regras, e a FIFA e não aceita mais mensagens religiosas, e politicas, mais acabou o jogo, como disse o comentarista do Sportv; 
"depois do jogo p que o jogador quiser fazer é da conta dele".  

quarta-feira, 10 de junho de 2015

A KGB inventou a teologia da libertação. Conspiração e fatos?!

A KGB inventou a teologia da libertação. Conspiração e  fatos?! 

Luiz Sérgio Solimeo
Prefácio de Julio Severo: Recentemente, um ex-comunista da Romênia disse que a Teologia da Libertação, que é predominante na América Latina, foi uma criação exclusiva da KGB. Não duvido da malignidade da KGB, mas outras vozes, especialmente da América Latina, podem derramar uma luz melhor nessa questão. Luiz Sérgio Solimeo é um católico conservador que escreveu um artigo profundo sobre a Teologia da Libertação. Para ajudar mais na nossa compreensão, menciono um comentário interessante de John L. Allen, de Crux, que disse:
O arcebispo católico Hélder Câmara de Olinda e Recife no Brasil não precisou ser “manobrado.” Ele já estava a bordo da teologia da libertação antes que alguém em Moscou soubesse que essa teologia existia. Não estou querendo dizer que a KGB não fez tudo o que podia fazer para apoiar movimentos esquerdistas na América Latina que criticavam o capitalismo e os Estados Unidos. Seria de estranhar se eles não tivessem feito isso, considerando a lógica da Guerra Fria de que qualquer coisa que parecia prejudicar um lado beneficiava o outro. Nesse sentido, Pacepa provavelmente está correto sobre a estratégia da KGB, mas ele pode estar dando a essa organização crédito exagerado pelos resultados.
Isso é verdade! Muito antes de um suposto lançamento oficial da Teologia da Libertação por parte da KGB, o arcebispo Hélder Câmara promovia essa teologia marxista, e agora o Vaticano está adotando medidas para canonizá-lo. Depois de Oscar Romero, Câmara será o segundo “santo” oficial da Teologia da LIbertação na Igreja Católica.
Eis o artigo do sr. Solimeo:
Ion Pacepa
Um ex-membro do Serviço Secreto da Romênia comunista que fugiu para o Ocidente nos anos 1970, Ion Pacepa (foto acima), concedeu recente entrevista à Catholic News Agency, na qual descreve como a KGB  (serviço secreto e polícia política soviética) teria criado a Teologia da Libertação.
“O movimento nasceu na KGB e tinha um nome inventado pela KGB: Teologia da Libertação”, afirma Pacepa. E conta como Krushev e um general russo infiltraram agentes no Conselho Mundial das Igrejas e por esse meio manobraram um grupo de bispos sul-americanos reunidos em Medellin, Colômbia, em 1968.

A realidade é mais complexa

Embora não se possa descartar a ação de Moscou na difusão desse movimento revolucionário, a realidade, no entanto, é muito mais complexa: a Teologia da Libertação foi fruto de um longo processo no interior de setores da Igreja, trabalhados pelo Modernismo e pelas filosofias imanentistas modernas, bem como pela influência do protestantismo liberal.
Assim, devemos traçar suas origens, para não ir mais longe, aos pontificados dos Papas Leão XIII (1878-1903) e São Pio X (1903-1914).

Heresia Modernista

Por meio de vários documentos e medidas disciplinares, o Papa São Pio X condenou um conjunto de erros filosóficos, teológicos, morais e sociais que fermentavam há tempos em instituições de ensino eclesiásticas. A esse conjunto que ele afirma ser a síntese de todas as heresias” , deu o nome deModernismo. Trata-se da heresia Modernista.
Modernismo  descrito especialmente na Encíclica Pascendi Dominici Greges, de 1907  é uma versão mais radical do liberalismo católico, que tenta infiltrar na Igreja o espírito e a mentalidade do mundo. O Modernismo é fundamentalmente naturalista e imanentista, negando o sobrenatural e a transcendência divina, e reduzindo a religião a um mero sentimento, sem verdades dogmáticas nem preceitos morais imutáveis.
Embora o Modernismo tenha sido condenado por São Pio X, infelizmente, seu espírito e muitas de suas doutrinas e metas continuaram a serpentear nos meios eclesiásticos e leigos. Em 1910 o santo Pontifice publicou o Motu Proprio Sacrorum Antistitum, no qual afirmava: “Os modernistas, mesmo depois que a Encíclica Pascendi dominici gregis arrancou-lhes a máscara com que se cobriam, não abandonaram seus desígnios de perturbar a paz da Igreja. Eles, com efeito, não cessaram de procurar e agrupar em uma sociedade secreta novos adeptos… [Eles] estão injetando o virus de sua doutrina nas veias da sociedade Cristã”. [1]

“Nouvelle Théologie”

Os erros teológicos e filosóficos disseminados por essa sociedade secreta modernista foram condenados mais tarde, em 1950, pelo Papa Pio XII, por meio da Enciclica Humani Generis. Entre os erros condenados está o naturalismo e o “evolucionismo místico” de Teilard de Chardin, o qual identificava Jesus Cristo com a evolução, tornando assim irrisória qualquer verdade dogmática ou moral ensinada pela Igreja. Essa corrente tornou-se conhecida como “Nouvelle Théologie”, por serem seus mentores sobretudo franceses.

Modernismo sócio-político-econômico

O aspecto sócio-econômico dessa fermentação teológica modernista foi representada no começo do século XX por Le Sillon (“o sulco”), de Marc Sangnier. Esse movimento leigo pregava um igualitarismo sócio-economico radical, tendo por isso sido condenado igualmente por São Pio X, em 1910, através da Carta Apostólica Notre Charge Apostolique.
Essa tendência foi sistematizada mais tarde em termos filosóficos por Jacques Maritain, filósofo francês convertido ao Catolicismo, no seu livro Humanismo Integral (1936), que o Pe. Anonio Messineo S.J. qualificou de “naturalismo integral” nas páginas da Civiltá Cattolica.[2]
Em seu livro, embora Maritain critique o ateísmo e o totalitarismo do comunismo, ele elogia “a profunda intuição” de Marx; intuição que Maritain acredita “ser o grande fulgor de verdade que percorre toda a obra de Marx.” Esse “fulgor de verdade” é a tese de Marx da “alienação imposta pela sociedade capitalista à mão de obra e a desumanização que atinge tanto o proletariado como os proprietários.” [3]
Ou seja, Maritain aceita a essência do marxismo, que é a luta de classes e o papel “redentor” do proletariado. E ele diz ser papel dos católicos desengajarem o “fulgor de verdade” da doutrina marxista, de seu arcabouço filosófico ateu. Porque, diz ele “por maior que fosse a aversão pessoal de Marx pelo cristianismo, essa intuição, em si mesma, é impregnada dos valores judeo­-cristãos.”[4]
Contrariando o anticomunismo católico que então imperava, Maritains sugere uma “Terceira posição” ou “Terceira via” nem capitalista nem comunista.
Esse livro tornou-se a como que a “cartilha” do movimento da Ação Católica e de seu braço político, a Democracia Cristã, em especial na América Latina.
Essa pretensa neutralidade entre o capitalismo e o socialismo foi conduzindo a Ação Católica e a Democracia Cristã cada vez mais para a esquerda.

A “Terceira Posição”: “Nenhum inimigo à esquerda; nenhum amigo na Direita”

Em 1947 reuniu-se em Montevidéu, Uruguai, o I Congresso da Democracia Cristã na América, com o fito de expandir a “Terceira Posição” maritainiana. A declaração final do evento afirmava que os democrata-cristãos baseavam-se na doutrina social da Igreja e no “Humanismo Integral” de Maritain. O documento criticava o fascismo, o comunismo e o capitalismo. Mas mostrava sua aversão pelo anticomunismo, visto como “promotor de discórdia.[5] Em suma, a “Terceira Posição”, nem capitalista nem comunista, era sobretudo anti-anticomunista, segundo a fórmula “Pas d’ennemis à gauche, pas d’amis a droite;” ou seja, nenhum inimigo entre os esquerdistas nem amigos entre os direitistas.

Da Ação Católica à guerrilha comunista

Com a morte do Papa Pio XII (outubro 1958), a Democracia Cristã começou, na Itália e por toda a parte, a chamada “apertura a sinistra”, aliando-se a partidos socialistas e chegando a falar em um “socialismo cristão.” No Brasil, por exemplo, a juventude da Ação Católica  que constituía a base da Democracia Cristã  foi mais longe e, a partir de 1960 fez aliança com os comunistas no movimento estudantil. Essa aliança foi tão longe que, em 1962, ela se destacou, completamente da Igreja e deu origem a um movimento político socialista, a Ação Popular. Esse movimento levou os antigos jovens católicos a entrar na guerrilha urbana comunista do fim dessa década.
As teorias da Nouvelle Théologie e a filosofia política de Maritain penetraram também nos Seminários por todo o mundo, influenciando os jovens sacerdotes e Religiosos. Ainda no Brasil, em 1969, três noviços Dominicanos, oriundos da Ação Católica, foram presos pela polícia por suas ligações com a guerrilha comunista.

O caldo de cultura da Teologia da Libertação

Foi nesse ambiente de intensa fermentação modernista e esquerdista que teólogos como o uruguaio Juan Luis Segundo, S.J., os brasileiros Hugo Assmann e Frei Leonardo Boff, O.F.M. (foto acima), e o peruano Gustavo Gutierrez lançaram as bases da chmada Teologia da Libertação. Na Argentina essa “teologia” teve um caráter mais populista por causa da influência peronista, tendo como corifeus os padres Juan Carlos Scannone, S.J. e Lucio Gera.

Uma “teologia” latino-americana?

Embora se diga que a Teologia da Libertação seja uma “teologia” latino-americana, na verdade ela é toda calcada em autores europeus, católicos e protestantes, e nos teóricos comunistas Karl Marx e Antonio Gramsci.
O ponto central dessa “teologia” é o endeusamento do pobre, como fez Marx em relação ao “proletário”, apresentando-o como o “Redentor” da humanidade.
A Teologia da Libertação não pretende ajudar o pobre, como os grandes santos da Igreja sempre fizeram, mas apenas servir-se dele. O pobre é apenas uma arma usada contra os “ricos” (todo aquele que goza de boa posição econômica ou social), segundo a teoria marxista da luta de classes.
Da mesma forma, também não deseja melhorar a situação econômica dos países onde atua, mas conduzi-los à miséria, que esses pseudo-teólogos identificam com a “perfeição evangélica”. O seu modelo é Cuba, endeusada como uma espécie de “paraíso na terra,” onde a miséria assumiria um caráter como que “sagrado”. Eles seguem as heresias “miserabilistas” da Idade Média decadente, segundo testemunho de Leonardo e Clodovis Boff: “Inspiradores são também para a Teologia da Libertação, as experiências evangélicas singulares de tantos profetas heretizados … sem esquecer a contribuição preciosa dos movimentos pauperistas medievais de reforma, bem como as postulações evangélicas dos grandes reformadores” [6].
Por este rápido apanhado histórico, vê-se que, com KGB ou sem KGB, a crise interna que grassa na Igreja Católico há tanto tempo teria levado logicamente à Teologia da Libertação.

“Baldeação Ideológica Inadvertida”

É possível que a KGB tenha contribuído na disseminação dessa ideologia político-religiosa, que se apresenta como teologia católica: ela é muito útil para a expansão comunista, sobretudo em meios católicos, e para a manutenção desse regime nos infelizes países que caíram sob seu domínio.
Entretanto, o fator decisivo nos surgimento e proliferação da Teologia da Libertação, e de sua aplicação prática na América Latina, foi a verdadeira “baldeação ideológica inadvertida” [7] ─ para usar a célebre expressão cunhada pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira  sofrida por jovens idealistas que entravam para os Seminários ou a Ação Católica e foram sendo conduzidos paulatinamente, de um fervor religioso e da ortodoxia católica, para a afinidade com as teorias marxistas do igualitarismo e da luta de classes.
Portanto, o comunismo, e a KGB, não se encontram no começo do processo que conduziu ao aparecimento da Teologia da Libertação, mas sim no seu final, como consequência necessária da aceitação dos princípios igualitários e evolucionistas dos teóricos heréticos dos inícios do século XX.
Notas
[2] Antonio Messineo, S.J, “Umanesimo Integrale”, Civilta Cattolica, September 1, 1956.
[3] Jacques Maritain, Integral Humanism, Freedom in the Modern World, and A Letter on Independence, University of Notre Dame press, Notre Dame, Indiana, 1996, p. 181.
[4] Id.Ibd. nota 8.
[5] Cf. Aureo Busetto, A democracia cristã no Brasil: princípios e práticas, UNESP, 2001, pp. 28-30.
[6] Leonardo Boff e Clodovis Boff, Como Fazer Teologia da Libertação, Vozes, Petrópolis, 1986, p. 57.